Detalhes do Livro:
Autor: Anthony Doerr
Editora: Intrinseca
Gênero: Romance
Ano: 2015
Nº de Páginas: 528
Prefácio: Marie-Laure
vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro
responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega,
aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram
para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris,
pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja
o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão
Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia
encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista
no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo
depois, uma missão especial; descobrir a fonte das transmissões de rádio
responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente
dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo,
onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à
Segunda Guerra Mundial.
A primeira vez que vi este livro na livraria eu quase surtei de tanto que amei a capa, esse tom de azul é tão vibrante que eu o colocaria como decoração no meu quarto.
Por ser um livro embasado no nazismo eu amei mais ainda, porém o bom é que tem uma história por cima de tudo isso, então não se torna cansativo. Entretanto, mesmo tendo amado a história eu ainda não consegui compreender onde o autor quis chegar afinal.
O livro é dividido em treze partes, sendo que cada capítulo é bem curto, ou seja, facilita muito a rapidez da leitura. Para vocês terem uma ideia, eu peguei este livro em uma quarta e terminei na sexta, ou seja, eu devorei o coitado.
O único cuidado que o leitor tem que ter é que os capítulos são alternados entre os dois personagens principais, Marie-Laure e Werner, e também porque os capítulos são alternados entre o passado e o presente.
Eu pensei seriamente que o livro teria muitas mortes ou talvez um grande romance entre Marie-Laure e Werner, mas o autor preferiu mostrar a outra face da realidade, que nem sempre é linda e calorosa.
Vamos aos personagens principais:
Marie-Laure, a garota que ficou cega aos 6 anos de idade, que mora em Paris em meados de 1940. Costuma acompanhar o pai no trabalho, onde é o chaveiro do Museu de História Natural da capital francesa, lá a garota possui alguns amigos, como um cientista que adora conchas.
O pai de Marie-Laure está sempre preocupada com a filha e sua independência, e por isso constrói uma maquete da cidade onde moram para que a filha conheça e possa andar pela cidade sozinha. Além disso, o pai sempre constrói algo fascinante para a filha em todos os seus aniversários. Mas o mais interessante para Marie-Laure são os livros em braile que o pai compra, a garota fica no Museu lendo o livros repetidamente.
Werne Pfennig, por ser órfão mora com a irmã Jutta, outras crianças e Frau Elena, no qual cuida deles no orfanato em Zollverein.
Por ser muito curioso, um dia Werner encontra um rádio quebrado e faz de tudo para consertar, até que consegue e passa todas as noites (junto com as outras crianças) escutando um programa de rádio, que sempre terminava tocando a mesma canção, Clair de Lune, Debussy.
As duas crianças crescem em meio ao começo de guerra, e Werner só aumenta seus conhecimentos quanto aos concertos de rádio, até que Werner entra em uma escola para servir o Governo. Enquanto isso o pai de Marie-Laure se preocupa mais e mais coma a segurança dele e de sua filha, pois os bombardeios em Paris só aumentam, então decidem ir para Saint-Melo, onde fica a casa do tio-avô da garota.
As dificuldades só aumentam ao longo da narrativa, e enquanto Werner esta servindo o Governo em Paris com a tarefa de desativar qualquer meio de comunicação clandestino, escuta um chamado de socorro em Saint-Malo, era Marie-Laure no qual corria perigo !
A partir daí começa a história entre os dois e as demais dificuldades em meio a guerra, no qual marca a vida dos dois para sempre !
Toda luz que não podemos ver é um livro que prende sua atenção, porque você quer saber o que acontecerá com os personagens. Em meio a tanto caos é esperado várias mortes, mas não é assim que acontece. E o interessante que o autor passa é que a personagem Maire-Laure divide com o leitor o quanto é corajosa, e que a cegueira não a impede de realizar milhares de descobertas.
São 528 páginas que viram 200. É uma ótima escolha.
O único cuidado que o leitor tem que ter é que os capítulos são alternados entre os dois personagens principais, Marie-Laure e Werner, e também porque os capítulos são alternados entre o passado e o presente.
Eu pensei seriamente que o livro teria muitas mortes ou talvez um grande romance entre Marie-Laure e Werner, mas o autor preferiu mostrar a outra face da realidade, que nem sempre é linda e calorosa.
Vamos aos personagens principais:
Marie-Laure, a garota que ficou cega aos 6 anos de idade, que mora em Paris em meados de 1940. Costuma acompanhar o pai no trabalho, onde é o chaveiro do Museu de História Natural da capital francesa, lá a garota possui alguns amigos, como um cientista que adora conchas.
O pai de Marie-Laure está sempre preocupada com a filha e sua independência, e por isso constrói uma maquete da cidade onde moram para que a filha conheça e possa andar pela cidade sozinha. Além disso, o pai sempre constrói algo fascinante para a filha em todos os seus aniversários. Mas o mais interessante para Marie-Laure são os livros em braile que o pai compra, a garota fica no Museu lendo o livros repetidamente.
Werne Pfennig, por ser órfão mora com a irmã Jutta, outras crianças e Frau Elena, no qual cuida deles no orfanato em Zollverein.
Por ser muito curioso, um dia Werner encontra um rádio quebrado e faz de tudo para consertar, até que consegue e passa todas as noites (junto com as outras crianças) escutando um programa de rádio, que sempre terminava tocando a mesma canção, Clair de Lune, Debussy.
As duas crianças crescem em meio ao começo de guerra, e Werner só aumenta seus conhecimentos quanto aos concertos de rádio, até que Werner entra em uma escola para servir o Governo. Enquanto isso o pai de Marie-Laure se preocupa mais e mais coma a segurança dele e de sua filha, pois os bombardeios em Paris só aumentam, então decidem ir para Saint-Melo, onde fica a casa do tio-avô da garota.
As dificuldades só aumentam ao longo da narrativa, e enquanto Werner esta servindo o Governo em Paris com a tarefa de desativar qualquer meio de comunicação clandestino, escuta um chamado de socorro em Saint-Malo, era Marie-Laure no qual corria perigo !
A partir daí começa a história entre os dois e as demais dificuldades em meio a guerra, no qual marca a vida dos dois para sempre !
Toda luz que não podemos ver é um livro que prende sua atenção, porque você quer saber o que acontecerá com os personagens. Em meio a tanto caos é esperado várias mortes, mas não é assim que acontece. E o interessante que o autor passa é que a personagem Maire-Laure divide com o leitor o quanto é corajosa, e que a cegueira não a impede de realizar milhares de descobertas.
São 528 páginas que viram 200. É uma ótima escolha.
"Werner fica impressionado ao perceber exatamente naquele momento como é extraordinariamente frívolo construir prédios esplêndidos, compor música, cantar canções, imprimir livros colossais repletos de pássaros coloridos diante da indiferença sísmica e controladora do mundo – quanta pretensão têm os seres humanos! Por que alguém vai se dar ao luxo de compor uma música se o silêncio e o vento são tão mais amplos? Por que alguém vai acender as luzes se as trevas vão inevitavelmente apagá-las? Se os prisioneiros russos são acorrentados a cercas, em grupos de três ou quatro, enquanto os soldados alemães enfiam granadas destravadas em seus bolsos e fogem? "
Olá,sou nova no blog... Pode seguir? *-*
ResponderExcluirOlá Izabelle, é um prazer conhecer o seu blog. Já estou seguindo-o e agradeço pelo retorno. Beijos
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