15 agosto 2015

Livro do mês: A menina que roubava livros - Markus Zusak


Detalhes do Livro:
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrinseca
Gênero: Romance
Ano: 2007
Nº de Páginas: 480



Tenho quase certeza que praticamente todo mundo já leu este livro ou pelo menos já assistiu o filme.
Li este livro faz algum tempo e já estava querendo começar a realizar esses tipos de post. Eu assisti ao filme também, mas quando li o livro o achei sensacional, não só pela história, mas por o livro ter várias partes em alemão. E eu adoro a língua alemã.

Prefácio: Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.

Esse livro me encantou de uma maneira que não consigo explicar. Tinha tantas palavras alemãs que eu cheguei a anotar e pesquisar o significado.
Uma história emocionante no qual conta o real significado da amizade, do gosto pela leitura e de uma época onde só havia destruição, morte e tristezas. 
Uma garotinha que é confiante, corajosa e persistente, que esconde por tempos a grande amizade com um judeu e a prática da leitura (que na época era proibido).
Um pai que mesmo sem saber ler e escrever perfeitamente ensinou e ajudou a filha a ler cada um de seus livros e fez um dicionário na parede de um sótão.
Um judeu, que fugindo dos alemães e por trás de toda uma história, se hospeda na casa de Liesel e passa por altos e baixos, mas que constrói uma amizade inabalável com a menina.


Eu recomendo a leitura deste livro não somente pela história sobre o nazismo, mas também por conter uma história sobre amizade. Algo que lhe faz pensar no verdadeiro significado de amizade, que talvez seja se arriscar para ver o outro bem.

"As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los."


2 comentários:

  1. Ler é sempre bom , aliás a leitura aflora em nós muitos benefícios , tais como : imaginação, melhor vocabulário e muita alegria .

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    1. Isso é verdade, percebo o quanto minha escrita já melhorou. Ler é gratificante além de tudo.

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